Imprecisões sobre Jorge Alves, o “colaboracionista” com a fuga de Álvaro Cunhal.

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    O meu amigo Paulo Leitão Batista comete algumas imprecisões sobre Jorge Alves no que se refere à colaboração na fuga de Álvaro Cunhal. A que mais me chamou a atenção foi a que refere quanto à “colcação” do cabo da GNR na Roménia. Os comunistas disseram-lhe que lhe davam um emprego num país da esfera soviética à sua escolha. Jorge Alves é que escolheu a Roménia por lhe parecer que aí se falava uma língua mais parecida com a nossa. Deram-lhe os 150 contos também prometidos, mas emprego nem vê-lo. Quanto à sua morte há duas versões: há quem diga que os comunistas o eliminaram numa rua de Paris para “não dar com a lingua nos dentes” e há quem diga que se suicidou na Roménia. O certo é que quando a viúva foi pedir ajuda a Cunhal, já como ministro sem pasta no Governo português, ele nem se dignou recebê-la. No Forte de Peniche comprei uma publicação de antifascistas onde se podem confirmar estes elementos. A fonte é credível pois foi escrita pelos “apaniguados” de Cunhal. O nosso jornal “CQ” também já publicou alguns textos sobre este assunto.